#VemProIDIS: Oportunidade para analista de comunicação

 

Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, o IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social tem na área de comunicação um importante pilar de atuação. Buscamos um profissional para integrar o time.

Fundado em 1999, somos uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil e na América Latina. Por meio de nossa atuação, buscamos o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e sustentável, facilitamos o engajamento de pessoas, famílias, empresas e comunidades em ações sociais estratégicas transformadoras da realidade, contribuindo para a redução das desigualdades sociais no país. 

Saiba mais sobre a vaga:

Objetivos:

Apoiar a implantação e execução dos projetos conduzidos pelo IDIS da área de comunicação, garantindo cumprimento de prazos, qualidade nos produtos desenvolvidos e serviços prestados. O analista de comunicação atuará também visando alinhamento interno das atividades do IDIS ao seu objetivo social, sua missão e às políticas e diretrizes internas e contribuindo para a sua sustentabilidade.

Principais atribuições

  • Apoiar na elaboração do planejamento de comunicação anual e executar as ações de comunicação, conforme cronograma determinado;
  • Desenvolver conteúdo para o site e mídias sociais do IDIS e da plataforma Descubra sua Causa;
  • Apoiar a organização de eventos de pequeno, médio e grande porte e todas as ações de comunicação a eles relacionadas;
  • Desenvolver campanhas e ações de comunicação visando ampliar e disseminar conhecimento sobre Investimento Social Privado;
  • Apoiar ações de relacionamento com a imprensa;
  • Apoiar a gestão de parcerias com outras organizações;
  • Contribuir para o fortalecimento do posicionamento institucional perante diferentes stakeholders, bem como dos programas e projetos desenvolvidos pelo IDIS;
  • Interagir com as áreas programáticas buscando apoiá-las na geração e disseminação de conteúdos e garantindo o alinhamento institucional;
  • Apoiar a gerência na melhoria do uso do Salesforce, incluindo dados e gerando relatórios;
  • Realizar relatórios e acompanhar indicadores de desempenho;
  • Zelar pela ética e valores institucionais do IDIS.

Requisitos

  • Graduação Superior em Comunicação Social (relações públicas, jornalismo, publicidade) ou experiência comprovada em áreas correlatas;
  • Experiência: mínimo de 2 anos de atuação na função ou em atividades na área de comunicação, comunicação de institutos e fundações, familiares independentes ou corporativos; agência de comunicação corporativa, relações públicas, assessoria de imprensa ou de comunicação corporativa/institucional);
  • Boa comunicação e redação;
  • Domínio de conceitos e práticas de comunicação institucional e de canais de comunicação, especialmente mídias digitais;
  • Domínio do pacote Office (Word, PowerPoint, Excel);
  • Desejável conhecimento em Canva, WordPress, Google Analytics, Google Ads e técnicas de SEO;
  • Habilidades em planejamento e implementação de processos com atenção para cronogramas, capacidade de decisão, argumentação, criatividade, relacionamento e cooperação;
  • Boa fluência na comunicação oral e escrita na língua inglesa;
  • Conhecimento de temas referentes a Terceiro Setor, Investimento Social Privado, Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial ou Investimento de Impacto.

Orientações para participação no processo seletivo:

  • Enviar um e-mail para comunicacao@idis.org.br com o título “ANALISTA DE COMUNICAÇÃO”.
  • Anexar seu CV.
  • Incluir as seguintes informações no corpo do e-mail: disponibilidade para início, pretensão salarial e a justificativa sobre seu interesse nesta oportunidade.
  • Data limite para envio: 12/10/2020.

Terceiro setor precisa unificar voz na relação com a imprensa

As organizações não governamentais podem, vez ou outra, aparecer com destaque positivo no noticiário – mas não como conjunto. Embora já encarado como um segmento específico da sociedade, a ponto de frequentemente vir agrupado sob a designação de “terceiro setor”, esse universo quase sempre é retratado de maneira fragmentado pela mídia. Quando o enfoque é setorial, a tendência é que seja negativo. Foi o que ocorreu, por exemplo, no escândalo de 2011 envolvendo convênios com o governo: o problema era restrito a poucas organizações da sociedade civil (OSC), mas todo o campo acabou sob suspeita frente à opinião pública.

Para especialistas, esse é um sinal de que passou da hora de as organizações da sociedade civil terem atuação mais coordenada para falar com a imprensa. “O modo fragmentado do noticiário sobre as OSCs tem relação direta com o modo de operação desse setor, e isso precisa ser repensado”, avalia a jornalista Suzana Varjão, gerente de qualificação de mídia da Andi Comunicação e Direitos, instituição que promove um diálogo mais qualificado entre organizações da sociedade civil e imprensa.

Um estudo da própria Andi respalda a fala de Suzana. Em 2014, a entidade publicou a pesquisa A imprensa brasileira e as organizações da sociedade civil, análise da relação entre os dois atores. Uma das conclusões é que a mídia nacional tem uma visão muito compartimentada do setor social privado, pulverizado em uma miríade de instituições.

“Há uma característica determinante nesse tipo de noticiário, que tem implicações boas e ruins: seu modo individualizado de produção, centrado em organizações ou ações/projetos específicos (82,8% dos textos analisados), em detrimento de registros sobre o funcionamento geral do setor, seus desafios e potencialidades – 9,2%”, diz o relatório.

Cursos
Por ser um campo com conceitos próprios, por vezes falta aos jornalistas entendimento sobre como funciona o setor social privado. Por isso, cursos de formação também ajudam a aprimorar a cobertura jornalística. “Criar cursos seria uma coisa interessante, e nós temos a intenção de explorar mais isso, e promover encontros e discussões sobre o setor dentro das redações”, afirma Vera.

Em 2013, o IDIS ofereceu uma formação gratuita para profissionais de mídia. A capacitação, que durou uma semana, abordou alguns aspectos do investimento social privado, como os fundos patrimoniais e o marketing relacionado à causa. Além disso, lideranças do setor também participaram de conversas com os jornalistas.

“Claro que existem profissionais preparados para cobrir o assunto – e tão gabaritados que vêm participando, com as OSCs, desse processo de retomada do capital ético desse setor fundamental da democracia brasileira. Mas é preciso compreender que as notícias são construídas por atores das duas esferas, e que ambas são extensas e complexas. Nessa perspectiva, são sempre necessárias iniciativas de qualificação de seus atores”, comenta Suzana.